Mesmo diante da forte e seguida alta nos valores dos principais insumos de alimentação da suinocultura, milho e farelo de soja, os preços recordes do animal vivo elevam o poder de compra dos produtores consultados pelo Cepea em agosto, que, inclusive, supera o verificado no mesmo mês de 2019.
No mercado de suínos, a oferta restrita de animais para abate e a demanda aquecida da indústria por novos lotes, principalmente por conta das exportações aquecidas, mantêm em elevação os valores no mercado independente. Quanto ao milho, segundo a Equipe de Grãos do Cepea, os preços seguem em acentuado movimento de alta no mercado interno desde junho, mesmo com a colheita avançada da segunda safra e com estimativas apontando produção recorde.
O impulso vem da retração de vendedores, que limitam a disponibilidade do cereal no spot brasileiro, da demanda interna firme e das exportações em ritmo aquecido. Para o farelo de soja, as altas expressivas se devem ao aumento no preço da matéria-prima e à demanda doméstica aquecida pelo derivado, principalmente por conta da avicultura e suinocultura
* Conteúdo Cepea/Esalq-Usp
Deixe seu Comentário
Leia Também

Cotações do suíno vivo caem em janeiro, enquanto valores dos principais insumos da atividade sobe

Chamada pública conjunta entre Brasil e Alemanha recebe propostas de projetos de bioeconomia

Exportações de carne suína recuam em janeiro de 2021

Indicador do bezerro, em Mato Grosso do Sul, valoriza 60,6% em 12 meses

Com atraso, agricultores de MS começam a colheita

MS registra o 2º maior crescimento de produção de grãos do País, aponta a Conab

Importação de gado vivo do Paraguai preocupa criadores de MS

Petrobras aumenta preço da gasolina em cerca de 8% nas refinarias

Mercado financeiro aumenta projeção da inflação para 3,60%
