O ritmo acelerado de processamento e a aquecida demanda, especialmente externa, reduziram rapidamente os estoques domésticos de soja e derivados, mesmo em um ano de recorde de produção.
Segundo pesquisadores do Cepea, agora, a disputa acirrada pelo produto restante e os valores altos da paridade de exportação, sustentada pelo dólar valorizado, estão alavancando as cotações domésticas do grão e dos derivados, que operam nas máximas nominais e se aproximam dos recordes reais.
No caso específico do óleo de soja, indústrias alimentícias relatam não conseguir competir com as de biodiesel nas aquisições do óleo. Este coproduto está sendo ofertado atualmente acima dos R$ 7.000/tonelada, cenário não visto desde 2002. Na cidade de São Paulo, o valor do óleo de soja (com 12% de ICMS) em setembro teve média de R$ 6.348,30/tonelada, expressivos 18,4% superior à de agosto e 74,5% acima da de setembro/19, em termos reais.
*Conteúdo: Esalq/Cepea/Usp
Deixe seu Comentário
Leia Também

Cotações do suíno vivo caem em janeiro, enquanto valores dos principais insumos da atividade sobe

Chamada pública conjunta entre Brasil e Alemanha recebe propostas de projetos de bioeconomia

Exportações de carne suína recuam em janeiro de 2021

Indicador do bezerro, em Mato Grosso do Sul, valoriza 60,6% em 12 meses

Com atraso, agricultores de MS começam a colheita

MS registra o 2º maior crescimento de produção de grãos do País, aponta a Conab

Importação de gado vivo do Paraguai preocupa criadores de MS

Petrobras aumenta preço da gasolina em cerca de 8% nas refinarias

Mercado financeiro aumenta projeção da inflação para 3,60%
