No correr de 2019, dois fatores têm contribuído para que os preços praticados na cadeia suinícola se mantenham em patamares bastante superiores aos registrados no ano passado: a produção de suínos mais ajustada frente à de 2018 e o aumento contínuo das exportações.
Segundo colaboradores do Cepea, essa conjuntura, além de impulsionar os valores da carne no mercado interno, também tem elevado os preços do animal, desde o leitão até o suíno pronto para abate. No Oeste Catarinense, o suíno vivo, posto no frigorífico, é negociado ao preço médio de R$ 3,89/kg na parcial deste mês (até o dia 15), avanço real de 32% frente ao mesmo período do ano passado.
Em Erechim (RS), no mesmo comparativo, a alta no preço do animal vivo foi de 34%, com valor médio de R$ 4,09/kg na parcial deste mês. Quanto ao mercado de carnes, no atacado da Grande São Paulo, o quilo da carcaça especial suína teve valorização real de 30,2% na parcial deste mês frente ao mesmo período do ano passado, com negócios na média de R$ 6,59/kg (valores deflacionados pelo IPCA de abril/19). Para a carcaça comum, no mesmo comparativo, a alta foi de 31,2%, a R$ 6,34/kg na parcial de maio.
* Conteúdo: Cepea/Esalq-Usp
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