O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, avaliou a Missão Estados Unidos como bastante produtiva. Dentre as agendas realizadas pelo grupo, estão a visita a sede da Bolsa de Chicago, encontro com produtores de grãos do Estado de Illinois e a pesquisadores da Universidade de Wisconsin. A viagem foi encerrada com a ida a embaixada brasileira, em Whashington.
Na embaixada os produtores trataram sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, os impactos da guerra comercial com a China e as medidas que precisam ser tomadas para ampliar e consolidar mercados aos produtos brasileiros no exterior. Na oportunidade, a Aprosoja Brasil entregou ao embaixador a Carta de Palmas, documento em que os sojicultores brasileiros reafirmam a sustentabilidade da soja no cerrado.
Galvan destacou sobretudo, a recepção do embaixador do Brasil em Whashington, Nestor Forster Jr. “Ficamos muito contentes e satisfeitos com a forma que fomos recebidos. Abordamos diversos assuntos internacionais e pudemos sentir a disposição do embaixador em colaborar com os temas. Foi uma surpresa pra mim, especialmente, quando o embaixador me elogiou com relação a minha fala em Bruxelas.”, avaliou o presidente.
Foto: Divulgação
Em Washington a comitiva esteve reunida também com o EPA, a agência de proteção ambiental, e com o USDA, para avaliação sobre as perspectivas para o mercado de grãos nos próximos anos. Ainda na capital americana, visitaram a sede da American Soybean Association (ASA), onde também foram recebidos por representantes da National Corn Growers Association (NCGA), do setor de milho. Na ocasião, produtores de grãos dos dois países falaram sobre previsões do USDA e a expectativa de demanda mundial.
Ainda de acordo com Galvan, após as visitas foi possível perceber que o setor caminha com dificuldades parecidas com a realidade brasileira. “Realmente a dificuldade do produtor rural dos Estados Unidos é tão ou pior que a nossa no Brasil. Os relatos que ouvimos são bastante preocupantes, mas estaremos atentos”, disse o presidente da Aprosoja Mato Grosso.
Participam representantes da Aprosoja- MT, Aprosoja-MS, Aprosoja-MG, Aprosoja-GO, Aprosoja-PI, Aprosoja-TO, Aprosoja-PA, Aprosoja-SP, além da Famato, Famasul, e da Comissão de Grãos da CNA.
“Após a viagem faremos um documento com o relato de tudo que presenciamos durante a missão da Aprosoja Brasil, que será apresentado a todos os produtores de soja do nosso país”, finaliza Antonio Galvan.
*Fonte: Aprosoja MT
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