A semana começou com o mercado avaliando possíveis negociações de embarques da soja norte-americana para a China. Os rumores se intensificam à medida em que os asiáticos buscam manter o ritmo de esmagamento de grãos.
Nesta segunda-feira (22), a imprensa internacional divulgou informações de que os chineses poderiam liberar uma cota para importar até 6 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos, sem a incidência de tarifação adicional. Por enquanto, não há confirmação oficial sobre o possível acordo de comercialização.
Para o corretor de grãos, Herivelton Braga, o produtor brasileiro precisa ficar atento a dois movimentos. " Primeiro, se a reaproximação ocorrer, teremos uma maior concorrência de venda da soja no mercado mundial. Por outro lado, caso as negociações com os americanos não se concretizar, teremos oportunidades de vendas para suprir a demanda da China", avalia Herivelton.
Na sexta-feira (19), os cotações da soja na bolsa de Chicago dispararam mais de vinte pontos nos principais contratos futuros, após rumores sobre o apetite chinês, com novembro valendo US$ 9,21 por bushel.
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