O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) do algodão herbáceo para a safra 2019/2020 foi atualizado para o Distrito Federal e 26 estados, menos o Amazonas. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira (16).
O novo estudo apresenta algumas novidades para essa cultura. A partir de agora, o zoneamento da cultura será apresentado em três níveis de riscos, ou seja, será possível identificar qual o risco de semeadura, por decêndio (dez dias), para os riscos de 20%, 30% e 40%. Até então, o zoneamento contemplava períodos de semeadura somente para o risco de 20%.
De acordo com o Departamento de Gestão de Risco da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, será possível uma melhor avaliação do risco por parte de agentes financeiros e seguradoras, e permitirá ao produtor identificar o risco ao qual estará exposto a depender da data de semeadura. Para conseguir seguro da safra, o produtor precisa cumprir as orientações do zoneamento agrícola.
Nessa metodologia, foi elaborado um calendário de plantio para cada município, correlacionado ao ciclo das cultivares e ao tipo de solo, conforme sua capacidade de retenção de água, utilizando dados de séries históricas com média de 20 anos de registros diários nas estações meteorológicas disponíveis.
Para que serve o Zarc?
O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados a problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.
O sistema considera elementos que influenciam diretamente no desenvolvimento da produção agrícola como temperatura, chuvas, umidade relativa do ar, ocorrência de geadas, água disponível nos solos, demanda hídrica das culturas e elementos geográficos (altitude, latitude e longitude).
Os agricultores são obrigados a seguir as indicações do Zarc para contratar recursos do crédito rural, da agricultura familiar e do seguro rural.
O zoneamento é constantemente atualizado. Novos estudos estão em desenvolvimento pela Embrapa e serão publicados para as culturas de banana, cacau, mandioca, caju, milho/braquiária, milho e feijão para a Região Nordeste e revisão do trigo na Região Sul. Culturas importantes das regiões Norte e Nordeste também serão avaliadas.
*Fonte: MAPA
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