Mato Grosso do Sul terá R$ 8,2 bilhões em recursos para financiamento da safra 2019/2020, disponibilizados pelo Banco do Brasil. O montante é 24% maior que os R$ 6,6 bilhões da safra passada e dividido entre R$ 6,6 bilhões para custeio, comercialização e industrialização e outros R$ 1,6 bilhão para investimentos.
Os números foram apresentados pelo superintendente do Banco do Brasil em MS, Sandro Jacobsen Grando, em solenidade que contou com a presença da ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, o governador Reinaldo Azambuja, o presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke e o vice-presidente André Dobashi, entre outras autoridades.
Números do Banco do Brasil mostram que foram contratados R$ 1,15 bilhão em Custeio Agrícola antecipado da Safra 2019/2020, que compreende 520 mil hectares e 66% da safra atual. “Os números de Mato Grosso do Sul são maiores que a média nacional e mostram que acreditamos na força do agronegócio estadual”, disse o superintendente Sandro Jacobsen.
Em relação ao FCO (Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste) Rural, em 2018 foram contratados R$ 1,895 bilhão, enquanto até junho de 2019 os recursos já adquiridos somam R$ 542 milhões. Além disso, há R$ 1 bilhão em projetos internalizados no Banco do Brasil, aguardando aprovação.
“Os números mostram como nosso Estado está pujante, está crescendo. O Estado que mais cresceu na safra passada, com 10% no volume de área plantada, sem supressão de mata, com aumento em cima de área de braquiária degradada. Esperamos esse ano manter um ritmo entre 5% e 8% de crescimento, o que mostra bom desempenho do nosso produtor”, disse o presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke.
A ministra Tereza Cristina destacou os bons números do agronegócio de Mato Grosso do Sul, como a expectativa de safra recorde de milho e afirmou que a prioridade do Governo Federal é fomentar uma só agricultura. “Estamos trabalhando para que todos os produtores tenham condições de crescer e se desenvolver. Sabemos das características de cada grupo de produtor, mas queremos uma agricultura junta, unida e produtiva”, destacou.
Fonte: Agro Agência
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