A cada dia crescem as especulações sobre uma possível greve nacional dos caminhoneiros. A mobilização, programada para a próxima segunda-feira, 1º de fevereiro, ganhou corpo com a adesão de entidades que representam os profissionais.
Em sua página, na internet, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, publicou que lideranças dos caminhoneiros do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto (SP), São José dos Pinhais (PR), teriam anunciado apoio à paralisação. O informativo também traz a orientação para que todos os 800 mil motoristas autônomos e celetistas da sua base façam adesão ao movimento.
Nessa quarta-feira (27), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos deliberaram pelo apoio aos caminhoneiros. A categoria petroleira já estaria organizando protestos em diversos estados do país.
A Associação Nacional de Transporte (ANTB), também confirmou participação na greve. Em entrevista à CNN Brasil, o presidente da ANTB, Jose Roberto Stringascida, disse que a política de preço dos combustíveis é um fator relevante para a paralisação da categoria. Ainda de acordo com a CNN, um ofício enviado ao governo federal pelo Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) confirma a paralisação, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas. O grupo sindical afirma ter 40 mil filiados em 22 estados brasileiros.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez nesta quarta-feira, um apelo aos caminhoneiros para que desistam da greve. Bolsonaro teria confirmado a intenção do governo em reduzir taxas que impactam diretamente no valor do óleo diesel. Mas, ainda não há nada definido.
Entre as demandas dos caminhoneiros, estão uma aposentadoria especial para o setor, piso mínimo estabelecido para frete e fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
E você, acredita que a greve vai ocorrer? Responda à nossa enquete da semana!
* Com informações das fontes: CNTTL, ANTB, FUP e CNN Brasil
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