O estado de Mato Grosso do Sul é um dos maiores criadores de equídeos da raça Quarto de Milha do país. De acordo com a diretora-técnica do Sistema Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária de MS, Mariana Urt “O cavalo sempre foi indispensável para o agronegócio brasileiro. Até hoje, ele é fundamental no trabalho das fazendas, no pastoreio do gado do Pantanal. Além do trabalho, os cavalos são utilizados para esporte, lazer e saúde”. A equideocultura é o destaque do Mercado Agropecuário desta segunda-feira (05) e também ao longo desta semana com as ações do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
Mesmo com a automação promovida pela tecnologia, inclusive no campo, a indústria do cavalo emprega seis vezes mais o que emprega a indústria automobilística no país. São 3,2 milhões de trabalhadores no setor, entre empregos diretos e indiretos, que movimentam um montante de R$ 7,3 bilhões ao ano. Os dados são do Estudo do Complexo do Agronegócio Cavalo, realizado pela Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo.
Em Mato Grosso do Sul, de acordo com o último levantamento da IAGRO – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul em 2018, existem cerca de 443 mil cabeças de equídeos, sendo o município de Corumbá líder com aproximadamente 46,6 mil cabeças.
Mariana Urt ressalta a vocação do estado para as provas funcionais e a importância da qualificação da mão-de-obra. “Mato Grosso do Sul tem se destacado nos esportes equestres como laço comprido, apartação, três tambores entre outros. Proporcionalmente a exigência por mão de obra qualificada aumenta. Nesse sentido, o Senar tem atuado intensamente com cursos de capacitação como por exemplo: doma racional, rédeas e casqueamento”, explica.
*Fonte: Famasul
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