A balança comercial brasileira apresentou, na terceira semana de setembro, superávit de US$ 968 milhões, segundo dados divulgados hoje (23) pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. As exportações no período de cinco dias úteis chegaram a US$ 4,422 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 3,454 bilhões.
No mês, as exportações somam US$ 14,097 bilhões e as importações, US$ 12,101 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,996 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 162,736 bilhões e as importações, US$ 129,197 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,540 bilhões.
A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 884,5 milhões, 8,6% abaixo da média de US$ 967,5 milhões, até a segunda semana. Segundo a pasta, a redução ocorreu devido à queda nas exportações de produtos manufaturados, como plataforma de exploração de petróleo, óleos combustíveis, gasolina, laminados planos de ferro e aço, além de máquinas e aparelhos para terraplanagem. A venda desses produtos diminuiu 31,3%, saindo de US$ 413,9 milhões para US$ 284,4 milhões no período.
Por outro lado, as vendas de produtos semimanufaturados apresentaram crescimento de 13,2%, passando de US$ 99,9 milhões para US$ 113,1 milhões. O crescimento foi puxado pelo aumento das vendas de açúcar em bruto, ferro fundido bruto, celulose, catodos de cobre, ferro-ligas, estanho em bruto.
Os produtos básicos também apresentaram crescimento de 7,3%, indo de US$ 453,7 milhões para US$ 487 milhões. O aumento se deve a venda de petróleo bruto, soja em grãos, café em grãos, minério de manganês, mármores e granitos brutos ou desbastados.
Do lado das importações, houve queda de 20,1%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, de US$ 690,8 milhões, sobre média até a segunda semana, de US$ 864,7 milhões). O resultado é explicado, principalmente, pela diminuição nos gastos com cereais e produtos da indústria da moagem, siderúrgicos, equipamentos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, adubos e lubrificantes.
*Fonte: Agência Brasil
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