
Ao fim de cada estação os institutos de meteorologia disponibilizam à sociedade o resultado dos levantamentos sobre as condições climáticas previstas para o próximo ciclo da natureza . No prognóstico para o verão 21/22, os modelos indicavam que haveria chuvas irregulares e mal distribuídas, com tendência de prejuízos na safra de soja - principalmente no centro-sul de Mato Grosso do Sul. "É provável que haverá queda na produtividade de grãos", diz o documento elaborado pelo meteorologista Natálio Abrahão.
"Só em dezembro, tivemos 18 dias consecutivos sem chuva", lembra Natálio. Segundo ele, essa situação de seca ocorre por causa de dois fenômenos. O primeiro é a atividade de La Niña - que causa o resfriamento das águas do oceano pacífico e impede a circulação de umidade no centro do continente. O segundo fenômeno são as chamadas Oscilações de Madden e Julian - um padrão de fluxos de ventos que dão sinais de que vai ou não faltar chuva em determinada região do planeta. "Quando esse fenômeno começou a dar sinais, indicava que teríamos muita chuva no nordeste do país - coisa que não é muito comum. Também indicava seca pra nós. É um fenômeno que leva em torno de quarenta dias para se manifestar e outros quarenta para encerrar", explica o meteorologista que tem mais de 5 décadas de experiência na área.
* Conteúdo: Pantanal Agrícola/Agência Rural
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